Pata de Elefante - (07-01-2011) - No América Rock Club

Na sequência aqui vai outro show no América, o lugar tem promovido uns shows maneiríssimos.. Já vi até gente falando que é o CBGB’s taguatinguense.

Meu primeiro show gravado em 2011. Pulei a cronologia óbvia de postar os vários que gravei em 2010 pra por esse aqui. O Pata de Elefante manda um instrumental fortemente calcado no rock clássico, com aquela pegada setentista que mistura bluezeira e peso numa fórmula imbatível. Mas os caras não exploram só peso e proficiência instrumental, eles tem a manha de criar riffs melodiosos que grudam na cabeça tão bem quanto qualquer refrão cantado. Mas enfim, aquele dia a lotação do américa consistia em bêbados e estudiosos do rock, dando a cara a tapa e gritando bobagem, do jeito que um show de rock tem que ser. Eles chegaram já tocando pesado e ALTO, naquele estilo Cream de ser.

RAIO X DA GRAVAÇÃO: Show gravado na íntegra e com áudio bom, não está perfeito pois a bateria estava um pouco baixa em relação aos instrumentos de corda. Também com uma dose de gritaria e conversas paralelas embriagadas, mas nada que atrapalhe a qualidade da gravação.


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Ari Borger Quartet - (08-10-2010) - No America Rock Club

Chegou a hora, vou postar o show de estréia.



Em outubro fui sacar o show desse pianista/organista de São Paulo esperando ouvir um som jazzistico instrumental grooveado, que lembrasse um The Markeys, Jimmy Smith, Booker T and The MG's. Não só o cara incorpora essas influências como não se contenta em ficar apenas no instrumental, o sinistro Celso Salim na guitarra segura a onda no vocal e deixa as coisas mais interessantes. Mas não posso deixar destacar a bem vinda participação do sempre explosivo Rafael Cury, aquele cara sabe gritar com classe. Um daqueles shows que não tinha muito como dar errado: no palco só músico animal que sabiam explorar os instrumentos sem atropelar o groove.
Aquele dia o America não tava lá muito cheio, mas quem chegou pode beber uma cerva na paz curtindo um som maneiro muito bem tocado.

RAIO X DA GRAVAÇÃO: Cheguei no America atrasado e a banda já tinha começado, então a gravação só foi a partir da segunda música. Por sorte encontrei um conhecido sentado bem na mesa em frente ao palco e eu deixei o gravador lá. O audio em si ta audível mas um pouco reverberado demais pro meu gosto.


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